sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

ILHA GRANDE



  Saimos da marina do Bracuy dia 5 de maio felizes a cantar embora ali deixamos alguns bons amigos que espero revê-los neste marzão de meu Deus (Luis, Lu, Enio, Lu, Christina com h, Nilda, Fernando A., Jaime, Tereza, Assis entre outros. Fernando do veleiro Ave Cristo saiu na nossa frente por conhecer já a região e depois de pouquíssimo tempo de navegação encontramos a charmosa Itanhanga que segundo o guia 2012 é uma ilha badalada e palco de muita agitação mas como não havia poitas Fernando decidiu seguir adiante e nós também. Paramos na ilha vizinha Paquetá (pequena ilha de uma grande família que segundo oque dizem fez uso capiao da mesma) que se apresenta bem singular, tendo duas praias uma um pouco mais aberta e com muitas pedras a outra mais abrigada foi onde pernoitamos.
  No dia seguinte seguimos para a praia do Dentista com tentativa de abrir velas sem sucesso. Praia linda, areia branca, águas claras, bom pra ancorar, possui bar flutuante, uma verdadeira balada náutica entende? Musica alta, exposição da figura, pessoas permanecem em sua lanchas fazem churrasco e ondas altíssimas quando passam (oque nos obriga a fazer manobras bruscas). Na minha humilde opinião um bom lugar pra fazer um mergulho e tirar umas fotos. Saindo do Dentista navegamos rumo a enseada do Sitio Forte com breve velejada (até que enfim pois precisava tirar o mofo das velas!).
  Na praia da Tapera quase criamos raízes pois o lugar era tão bom que não queríamos ir embora, além da comodidade de acesso ao centro de Angra e abastecimento d’agua fomos muito bem recebidos pelo Naldi e Telma e conhecemos pessoas muito agradáveis e de espírito livre como Fausto, Guta, Dorival, Catarina, Marçal, Eneida. Fizemos passeios com o barco na Lagoa Verde, Freguesia de Santana, Saco do Céu mas sempre retornávamos a Tapera. Ali o Cris fazia ajustes nas velas, guarda mancebo, spryhood, procurava novas sintonias da radio SSB, trabalhava no mastro entre outras mil coisas.

    Nintenção de que o ding (bote) aguentasse a viagem até o Caribe o Cris descolou e colou o bote quase todo porque entrava bastante água nele, não dando nem pra usar o motor de popa pois arriscava afunda-lo devido ao peso do motor + água (que entrava) + nosso peso.
    Oque eu fazia na Tapera?? estudava italiano e inglês comprava e organizava as provisões (alimentos), combatia os marimbondos que tentavam fazer ninho, aperfeiçoava meus dotes culinários, fazia trilhas, sonhava com o Caribe e um bote novo. Segue abaixo umas fotos de algumas praias onde estivemos.


Lagoa verde

Paqueta

praia do Dentista

praia do Dentista

 Tapera

Ubatubinha

trilha da Tapera a Araçatiba


Itanhanga

Itanhanga