domingo, 31 de março de 2013

ST MARTIN E ST MARTEEN



   Navegação de 100 milhas (24 hrs) tendo todos os tipos de ventos possíveis. Saimos 17:30 de Antigua e até as 6:00 da manha foi tranqüilo, após isso Cristiano teve muito trabalho tendo que corrigir a vela. Ao final fizemos todos os tipos de andatura (popa, aleta, travesso, bolina).  Acessamos a ilha pelo lado norte (mais difícil) mas fizemos todo percurso a vela. Deixamos na nossa popa: Nevis, St Kitts, Statia, Saba, St Barthelemy e até que enfim chegamos em Marigot Bay St Martin, com muito cuidado e estudando bem a carta e o guia chegamos antes do por do sol.
   Esta ilha é o menor território do mundo governado por dois estados com uma fronteira franco-holandesa virtual na verdade, e pra nossa alegria dogana se faz em qualquer lado da ilha.
  Como nosso ritmo é de véspera de feriado, saímos pra caminhar na cidade e depois fomos até o lado holandês de ding (tem que atravessar uma lagoa super comprida e trafegada). Cristiano foi direto para Budget Marine (loja náutica) eu fui caminhando até encontrar uma bandeira gigante do Brasil que eu tinha visto passar dentro de uma Marina. Encontrei uma comunidade de brasileiros que vivem ou trabalham ali. Sendo assim fizemos o primeiro happy hour de St Marteen com meus conterrâneos e cerveja a 1 dólar.
   Na sexta feira santa fomos até Philipsburg (holandesa), ruas desertas, comercio fechado, mas a praia humm que azullll.
   Conclusão aqui se encontra de tudo (necessário para nossa viagem) em ambos os lados da ilha, uma parada que com certeza é valida.
   No mesmo dia resolvemos entrar na lagoa Simpson Bay pois havia um mar muito mexido em Marigot. Um canal que abre três vezes ao dia para entrada de barcos com mastro, onde eu (Eliane) teria que medir com a trena para passar. Atolamos três vezes até conseguir encontrar um lugar para ancorar. Na segunda noite enquanto assistíamos um filme nossa ancora arou e fomos parar bem pertinho da terra com uns pescadores gritando para avisar. Experiência péssima, conseguimos sair sem nenhuma avaria (eu acho, quando sair da lagoa o Cris tem que mergulhar pra verificar o leme e a quilha). Enfim pegamos uma poita para ficarmos tranqüilos, eu fui dormir as quatro da manha, motivo?? Consegui internet free no barco ha ha ha!!
   Trocamos de ancoragem, permanecemos na lagoa por alguns dias sempre com incurssoes ao lado holandes da ilha, porque afinal ali conhecemos uma comunidade de brasileiros, um casal argentino e um italiano. Assim sempre iamos a terra em todos os happy hours. 
  E como vida de barco a vela é assim temos de aproveitar os bons ventos que sopram para continuar a viagem, com próximo destino Panamá (pena não ir as Ilhas Virgens). 


ponte para chegar na parte holandesa via lagoa



aluga-se quartos





tudo azul







galera no Libero

tao bom encontrar uma bandeira brasileira

abastecendo de provisoes

almoço com Graça e Glenn

pizza e boas companhias

terça-feira, 26 de março de 2013

ANTIGUA



   Esta é mais uma das descobertas de Colombo, foi abandonada pelos espanhóis por ser muito arida. Uma fortaleza naval britânica, um refugio natural por ser contornada por banco de corais e fundo marinho bem freqüentado por vários peixes inclusive tubarões (aqueles que dormem).
  Ancoramos em English Harbour o local mais famoso da Antigua, este porto tem a estrutura de um arsenal e ali visitamos o museo Nelson’s Dockyard.
   Após a visita do museo, pedimos informação para ir ao centro comercial mais próximo da vila, nos mandaram pegar uma van e somente durante o percurso nos demos conta que estávamos indo até a capital St John’s (que é o porto comercial mais antigo de todas as Antilhas), não era oque precisávamos mas vamos la. Encontramos ali um animado mercado de frutas e legumes, roupas, mil lojas de cabelos, perucas, uma zona duty free para os turistas dos vários navios de cruzeiros que ali passam e para minha alegria um SUBWAY (pois não tinha coragem de almoçar em outro lugar dali). Me lembrou muito POrt of Spain.
  Estamos aqui exatamente até hoje para eu poder ligar pra minha mãe que faz aniversario (beijo mamis) e já que aqui a net esta garantida aproveitei para atualizar todo o blog. As próximas postagens podem demorar um pouco mais, porque um amigo nosso que fez esta rota em janeiro disse que a internet vai ficando cada vez mais escassa subindo as Antilhas... Veremos... ciao
  






















LES SAINTES E GUADALUPE

LES SAINTES

   Descoberta no dia de todos os Santos se trata de um pequeno arquipélago e algumas ilhas ao seu redor. A paisagem do alto da ilha é incrível e não se assuste se encontrar alguma iguana no caminho.
  Ancoramos em Anse Du pain de sucre (isso mesmo um pão de açúcar) e Ilet Cabritis onde conhecemos algumas pessoas que faziam um churrasco (de peixe, porque carne no Caribe é caríssimo). Divertido mesmo era a comunicação em inglês, francês, espanhol e português.
   Até agora a ilha mais linda que vi é esta, sem duvida! Notavelmente um teor de vida simples e superior.

GUADALUPE

   Colombo batizou a ilha com o nome de um monastério espanhol: Nuestra Senhora de Guadalupe Extremadura. Esta ilha é constituída de duas ilhas (Grande-Terre e Basse-Terre) separadas por um braço estreito de mar que da a forma de uma borboleta e pequenas ilhas bem vizinhas.
  A 17 milhas de Dominica fizemos boa navegação de aleta (navegação um pouco mais confortável) e ancoramos em Riviere Sens onde tem marina, lavanderia, mercado, restaurante, lojas de artigos náuticos.
  Fizemos imigração num restaurante, comemos pizza, acessamos internet, compramos verduras e frutas e já podemos mudar a enseada.
   Navegação costeira até Deshaies, enseada bonita, pequena marina para pequenos barcos, desembarque de cruzeiros, varias lojas de souveniers, restaurantes, mercado e muitas arvores de manga. Ali o camembert, guaraná e a baguete me esperavam ansiosos.!?! 




espetáculo estas águas





nosso ding


a ilha é cheia de cabritos



uma casa construida num formato prua de barco


churras de peixe