Saimos
de Marigot Bay pela manha e chegamos umas duas horas da tarde na Martinica,
navegação digamos igual às outras (ainda bem que foi curta) sempre bolina
estreita.
Martinica também chamada de Madinina que na lingua caribenha significa ilha das flores.
Ainda bem que conseguimos chegar
de dia em Le Marin porque o lugar é cheio de baixo fundo, vários náufragos (um
horror). Existem bóias sinalizadoras que são bem colocadas (porém é sempre
melhor se aproximar da terra durante a luz do dia).
E mesmo assim chegando durante o
dia atolamos na lama com o barco, somente depois de dar gás (acelerar com
vontade) com o motor é que conseguimos desatolar. Santa lama... se fosse pedra
seria bem mais dificil desatolar.
Ficamos dois dias na ancora até encontrar todos os serviços que
precisávamos e mais dois dias na Marina até a família do Cris chegar. A Marina
é grande, bem equipada, tem posto de gasolina, lavanderia, água potável, ship
Chandler. Ah não posso esquecer-me de dizer que ali estão os melhores mercados
de todo os Caribes (Dia, Leader price, Carrefour), já estou com saudade!!
O povo bem orientado esses europeus viu! Em todas as ilhas francesas a
imigração é super descomplicada. Tem computadores que pode estar numa Marina ou
num barzinho, onde você turista preenche seu próprio formulário, e depois é
somente carimbar e o melhor não é pago!!!
Saímos da Martinica dia 26 e retornamos as Granadinas todas aquelas que
já havíamos passado.... Assim ficam apenas algumas fotos com a família Bramucci
e a família Iemanjá dos, que nos encontraram em Béquia e depois permanecemos
juntos por várias milhas. Ciao!
NOVAMENTE NA MARTINICA
Retornamos
a Martinica dia 04 de fevereiro em Petit Anse D’ Arlet, uma enseada bem
tranqüila cheia de tartarugas! Fizemos novamente imigração num barzinho rs! E
no dia 07 a família embarcou para Itália (com alguns hematomas). A convivência
em cinco num barco é um pouco mais difícil (achei inclusive que o ding não
daria conta mas deu), mas é sempre tão bom ter companhia principalmente
feminina a bordo. Foram bem agradáveis as companhias, pois viver no mar é quase
solitário (mesmo acompanhada)... E aqui
pude conhecer um pouco mais a familia do Cris (e tirar o chapéu pra Gina),
realmente ganhou ainda mais minha estima.... Ruim despedidas mas....
Navegamos a costa da Martinica até Anse Mitam onde permanecemos até
acabar o carnaval, que modéstia a parte nem se compara com o nosso!
Retornamos a Le Marin para abastecer os tanques de água, provisões, e
finalmente TROCAR O BOTE!! Esta lendo isso Guta rs ??
Encontramos novamente a familia Iemanjá dos e também a Gil e o Alipio do
veleiro bar a vento, ahh como é bom um pouco de Brasil. Demos boas risadas e
desfrutamos das boas companhias dos brasileiros na enseada St Anne.
Depois voltamos a Anse Mitan, Fort de France e Grand Anse D’ Arlet
sempre com Iemanja dos. Estamos adorando a Martinica pois aqui se come bem, a
higiene existe, os mercados são limpos e não existem abordagem pelos locais e
você não é visto como sifra.
O curioso é que não se fala nada ou quase muito pouco de inglês na ilha,
nem no comercio, nem no quiosque de informações a turistas (nothing). Acho que
quer dizer que os franceses estão cagando para os turistas não franceses. Pois
oque movimenta a ilha são os próprios franceses que vivem 7 meses na França e 5
meses aqui. Ou talvez porque os EUA são inimigos históricos da França???
Como vivo com um Fiorentino naturalmente critico eu também vou dar meu
pitaco sobre apenas dois aspectos: A falta do inglês claro. E em toda Martinica
tem muitos barcos naufragados, carcaças mesmo, oque nos coloca a pensar na
recorrente chegada de furacões, que da arrepios só de escrever. Então demorou
borá levantar ancora e partir rumo Dominica.
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Ola devido a falta de conexão, internet fixa, um pouco de lezeira que o mar ocasionalmente gera pode ocorrer de demorarmos para responder as mensagens,mas pode deixar seu pitaco, sua critica, sugestão e assistência técnica gratuita.... obrigada Lilly