terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

GRANADINAS DE ST VICENT


UNION (DE ST- VINCENT)

  Próxima parada dia 04 de janeiro: Union Island que eu definiria uma enseada muvucada, imigração (no aeroporto) um pouco complicada,  necessário jogar a ancora mesmo dentro da Marina, ruim pra ancorar e para zarpar a mesma. Tão ruim que tivemos de trocar de ancoragem sei lá quantas vezes com direito a leve colisão, levantarmos a ancora do vizinho entre outras cositas.
   Porém encontramos águas incrivelmente cristalinas e como a enseada é plena de corais, recifes, baixo fundo e secas, os tons de azul verde e branco (areia) se fundem formando um visual lindo, para apreciar por meio dia e ir embora.  Pois é muito estresse pernoitar devido ao entra e sai de barcos, tragetos e principalmente aos corais que estavam tão próximos de nós que se fez necessário colocar duas ancoras. Ah sem contar que tudo que tem é caríssimo, sujo..... E me fez pensar será que os rastas comem verduras e frutas?????  
   Fomos a uma pequena ilha ali mesmo em Union onde um rasta levantou um barraco para morar e pediu dinheiro para podermos entrar na ilha se dizendo o dono dela, acha?!? Teve um que passou ao nosso lado e contou nossa turma (eramos em dez pessoas) e disse: " Quero dez dólares". Ganja estragada consomem ali só pode ser. 

MAYREAU

  Dia seguinte bora para Mayreau na Saline Bay, navegação chata de bolina!! Mas enseada linda SEM um milhão de barcos ancorados como tenho visto até agora em quase todo Caribe. Chegamos ali tudo na vela até a ancoragem (ou seja, não foi necessário ligar o motor para entrar na enseada, buon auspicio!!). Praia quase deserta, bom snorkell, ancora perfeitamente cravada e para o jantar?? Peixe!! Noite muito bem dormida (amo vc Mayreau)!!

TOBAGO CAYS – GRENADINES ST-VICENT

  Dia seguinte Tobago Cays (posto top do top dos Caribes). Navegação curta porem chata (bolina).  Reserva Ambiental não sendo permitido ancorar sob os corais (mesmo porque a ancora não pega sobre eles) sujeito a cobrança de taxas de permanência diária, águas clarissimas, aquário de corais, peixes, tartarugas, iguanas, e muitos outros bichos esquisitos que habitam junto aos cactos da illha.
   Ao total são cinco ilhas: Horse Shoe Reef, Petit Tabac, Baradal, Petit Rameau e Jamesbay. Cercadas de corais oque faz dali um posto seguro quando há mar agitado, porém não há proteção contra ventos fortes sendo necessário ter uma boa ancora. Permanecemos dois dias nesse pedaço de paraíso até encontrarmos ventos favoráveis que nos levaram a Béquia.

BEQUIA 

   A maior ilha sob jurisdiçao de St Vicent, aqui tem uma velha tradição de pesca de baleias (não curto).
   No dia 10 de janeiro após oito horas de navegação (eram previstas 4hrs) chegamos a noite, mais uma navegação de bolina (sem comodidades) sempre fazendo bordos longuíssimos mas chegamos bem com a graça de Deus. E de brinde encontramos Daniele, Valentina, Luka e Daniela (uhuu carona de ding). Permanecemos em Béquia por oito dias e aproveitamos para fazer uma cobertura (toldo) para popa..
    Em Béquia é possível encontrar mercado, mercado de frutas, capoteiro, loja de materiais náuticos, abastecimento de gás, barzinhos freqüentáveis.
   E nossa rotina em Béquia foi assim: Dois momentos “ sun and salt ” um deles no ding do Malu (impagável). Eu cozinhando ou lendo como nunca li antes, estudando inglês agora, e ele queimando estanho (solda), trabalhando com fibra (novamente) num compartimento do barco obsceno eu diria. E a noite jantares no Libero ou na Salamanda (barca de Daniele e Valentina), Macs pizza, Ginger bread, Cocos Place, Whale bones, Devils table....   É ruim a despedida dos amigos mas já é dia 20 (os pais do Cris chegam dia 24 lá na Martinica) e a vontade e necessidade de mudar de lugar e abastecer o barco pagando como pessoas normais é maior... bora para Martinica também chamada Madinina, que é uma ilha francesa pra nossa alegria usaremos eurosss!!! Ciao

WALILABOO – ST VICENT

   Após umas três horas de navegação chegamos a Walilaboo uma enseada tranqüila se não fosse necessário amarrar a popa na terra. Explico melhor aos leigos: como a enseada é pequena para comportar um numero razoável de barcos é necessário jogar a ancora e depois amarrar um cabo do barco numa arvore, pois assim os barcos não rodam (mudam de posição ao redor da ancora como normalmente fazem) aumentando a possibilidade de termos vizinhos bem próximos. Esqueci de dizer que antes mesmo de ancorar chegaram três barquinhos (aqueles com locais), na verdade quatro: Um com o rapaz que amarrou o cabo na arvore ($ 20 EC referente a R$ 16,00), um que vendia frutas, um que vendia colares e o outro não identifiquei oque vendia, eu apenas disse “no thanks”. Afinal nem tínhamos ancorado ainda e os caras ficam ao redor (bem próximos mesmo) do barco com risco de colisão e tirando nossa atenção na hora de ancorar??? Ahh fala sério,que abordagem péssima!!
   A enseada tem um tom verde esmeralda bem bonito, o Cris mergulhou e disse que era cheio de peixes, mas como não sabemos pescar..... Descemos a terra onde nas proximidades existem dois restaurantes e uma área onde foi parte do set de gravação do filme Piratas do Caribe (não sei qual). E eles vendem essa imagem ai... chaveiros, canetas, fantasia dos piratas. 

top das águas claras

a massa saiu uma delicia

em Tobago Cays


Union



familia Yemanja dos, faltando a Sissa e a Lua





paella no Yemanja dos

















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